quarta-feira, 30 de abril de 2008

Música para meus ouvidos

Meu eu em você

Eu sou o brilho dos teus olhos ao me olhar
Sou o teu sorriso ao ganhar um beijo meu
Eu sou teu corpo inteiro a se arrepiar
Quando em meus braços você se acolheu


Eu sou o teu segredo mais oculto
Teu desejo mais profundo, teu querer
Tua fome de prazer sem disfarçar
Sou a fonte de alegria, sou o teu sonhar

Eu sou a tua sombra, eu sou teu guia
Sou o teu luar em plena luz do dia
Sou tua pele, proteção, sou o teu calor
Eu sou o teu cheiro a perfumar o nosso Amor

Eu sou tua saudade reprimida
Sou o teu sangrar ao ver minha partida
Sou o teu peito a apelar, gritar de dor
Ao se ver ainda mais distante do meu Amor


Sou teu ego, tua alma
Sou teu céu, o teu inferno, a tua calma
Eu sou teu tudo, sou teu nada
Minha pequena, és minha amada
Eu sou o teu mundo, sou teu poder
Sou tua vida, sou meu eu em você


...Victor e Léo...

terça-feira, 29 de abril de 2008

Dia Internacional da Dança

Dança Bailarina, dança...
Põe nos teus passos toda a harmonia
E toda a poesia na ponta dos teus pés
Em gestos nobres, faz surgir a fé.

Gira Bailarina, gira...
Vai girando e semeando o Amor,
Mais depressa que as voltas do mundo
Pra que haja tempo de matar a dor!

Baila Bailarina, baila...
Traz contigo a primavera
Para florir os campos, florescendo a terra
Numa explosão de cores que a tua dança encerra.

Faz de tua arte uma suave prece
Capaz de enternecer os corações de pedra
Faz tua música soar tão alto
Calando assim os estopins da guerra.

Mostra ao homem que o teu bailado
Expressa a vida nesse simples ato
Onde o Amor é tudo, onde o Amor é nato.

Que em teus saltos ponhas tua garra
Seguindo sempre a luz do teu clarão,
Quebrando muros para unir povos
Num universo único onde se dêem as mãos.

Abre tua alma no explendor da Dança...
Não desistas nunca e verás, enfim,
Bailar no campo doce e cálida esperança
Em meio às flores de um lindo jardim.


Apesar deste poema não ser de minha autoria, o posto hoje aqui para deixar registrada minha homenagem ao Dia Internacional da Dança. Parabéns a todos os bailarinos...A dança é sempre vida, arte...Amor.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Era feriado e ela aproveitou para ir à casa dos amigos, ficar em casa, sozinha em seu quarto não fazia seu estilo. Apesar de sentir uma sutil diferença naquela amiga que antes lhe ligava, sempre a convidava para estarem juntas nem que fosse para fazer nada, ela foi.
"Deve ser coisa da minha cabeça, o fato de ela não me ligar mais mostra que ela realmente está precisando de minha ajuda e companhia agora."
Amava o fato de estar entre pessoas tão especiais, realmente naquela casa se sentia acolhida, se sentia parte da turma, pela primeira vez em sua vida.
A tarde foi realmente agradável. Em um momento, encostada à soleira da porta, confidenciou aquela amiga tão verdadeira: "Cheguei a uma conclusão, apesar de tudo o que já aconteceu, dos tombos que já levei, das vezes em que fiquei magoada..infelizmente preciso admitir eu gosto dele."
"-Minha flor, fico triste com isso.Você o conhece, ele não quer nada sério. Você vai sofrer."
"-Eu sei, mas não posso mandar no coração..este sentimento existe dentro de mim há tempo, apenas venho tentando negá-lo, escondê-lo, afogá-lo...hoje estou admitindo sua existência, mas nada mudará, continuarei sendo a mesma com ele e com todos, se não for para ser então aprenderei a conviver com este sentimento até que ele morra dentro de mim."
"-É....é o melhor que você tem a fazer, como você disse não mandamos no coração e nos sentimentos."
Um abraço para encerrar o momento de confidência.
Ela realmente se sentiu mais leve, mais sincera consigo em admitir aquilo e sentia-se ainda mais completa em ter com quem dividir o seu Amor, em ter com quem se aconselhar..uma amiga mais velha e mais experiente era uma dádiva vinda dos céus. Felicidade plena.
A semana passa....
Na terça não viu a turma mas ligou para a amiga, era tão bom simplesmente ouvir sua voz..
Na Quarta iriam se ver à noite, mas de tardezinha quando chegou em casa do trabalho sua mãe dá uma notícia, a amiga havia ligado para avisar que não haveria ensaio naquela noite (onde iriam se encontrar).
Poxa, que saco. Mas então vamos fazer outra coisa não estou a fim de ficar em casa...-pensou.
Mais uma vez estava a ligar para o número já gravado na memória do seu celular.
"-Alô? Oi meu Amor!!! Tudo bem? Então o ensaio foi cancelado?"
"-Pois é, o outro (sim..o cara que ela admitiu sentir mais que amizade) me ligou hoje de meio dia para avisar que vai ficar trabalhando até meia noite daí tive que desmarcar né.."
"-Humm..mas então vai fazer o que de noite?"
"-Por quê?? Está me cuidando agora também, é?"
"-Quê?? Cuidando? Eu não, porquê?"
"-Hehehe, não é que o meu marido viajou e a irmã dele já ligou aqui pra saber o que vou fazer de noite, se não vou aprontar."
"-Capaz amada..hehehe..mas nem se estressa."
"-Eu sei, eu sei..mas já prometi pra mana que vou no curso de computação com ela."
"-Ahh, nos vemos depois então??"
"-Pode ser, podemor ir a um barzinho tomar alguma coisa. Te dou um toque quando sair do curso."
"-Beleza, até mais tarde então, beijo."
Preparou as coisas para um relaxante banho; A água corria e ela cantava docemente uma música do Vítor e Léo quando decidiu... "não vou ficar esperando aqui, já vou pra casa dela as crianças estão em casa..espero lá portanto"...Isso mesmo, iria para aquela casa acolhedora.
Mais tarde, já em companhia dos pequenos, o seu celular recebe um toque, era o número do celular da amiga que marcava no visor. Retornou a ligação.
"-Oie!!"
"-Oi."
Não era ela, mas a irmã quem atendeu.
"- Eu fiquei com o celular dela, você pode me fazer um favor? Liga no meu que está com ela e avisa que estou esperando onde a gente combinou, já estou preocupada e não tenho créditos para ligar diretamente.
"- Como assim?? -ela pergunta sem entender - Ela não está no curso com você?"
"-Não, ela teve que sair...combinamos de nos encontrar no final, mas ela não apareceu."
"-Mas onde ela foi? Saiu a pé? Teve que ir onde?" - a preocupação lhe tomava conta agora.
A irmã começa a chorar.
"-Não sei, ela foi a pé resolver um negócio liga pra ela, diz que eu estou esperando."
"-Tá bom, se acalma vou ligar pra ela e te retorno."
Procura o número do celular da irmã, portanto, e faz a ligação.

O celular encontra-se indisponível ou fora da área de cobertura.

Uma ruga de preocupação surge; liga novamente.
A mesma mensagem.
Retorna para a irmã e avisa que não conseguiu o contato. A irmã ainda chora copiosamente e faz um apelo:
"Ela deve estar vindo então, por favor não diz pra ela que tu sabe que não estávamos juntas."
"-Como?? Por quê??"
"-Por tudo o que é mais sagrado, ninguém pode saber que ela não esteve comigo durante este tempo, estou te implorando, não conta.."
O choro toma conta dela novamente e o restante da frase se torna incompreensível.
"-Tudo bem, tudo bem, eu não falo nada..daqui a pouco te ligo pra ver se ela apareceu."
Nossa, o que estava acontecendo? Será que a amiga realmente estava "aprontando" como desconfiara a irmã do marido?
Um estranho e bizarro pensamento surge em sua mente e ela tenta afastá-lo de todas as formas possíveis mas ele insiste "Liga pra ele, ele estará mesmo no serviço?"
Meu Deus, como poderia estar pensando numa coisa dessa, óbvio que ele estava.
Passava o celular entre as mãos enquanto brigava mentalmente consigo mesma.
Ligo
Não ligo
Ligo
Não ligo, meu deus
Ligo...

O celular encontra-se indisponível ou fora da área de cobertura.


Não podia acreditar, seria muita coincidência. Não, não poderia pensar besteira, isto não indicava nada, deveria mesmo ser uma terrível coincidência.
Passam-se uns vinte minutos de esforço mental, de possíveis explicações para a situação quando seu celular chama.
É ele.
Ela olha para aquele nome no visor, o nome da pessoa que habita seu coração. Quantas vezes quis ver aquele nome piscando com a mensagem em baixo: "ligando" .... sim, ele ligando.
Não atendeu, quis fazer mais um teste; ele nunca tentava falar com ela mais do que uma vez.
duas, três....quatro.....
sim, desta vez, por quatro vezes ele tentou.
Uma avalanche de pensamentos, a princípio confusos, tomou conta de sua mente, de seu ser.
Ligou novamente, como havia dito que faria, para a chorosa irmã.
"- Oi querida!"
Sim, agora era a amiga que atendia. Havia aparecido.
"-Oi..."
Foi tudo o que conseguiu pronunciar. Um fraco e balbuciado "oi"...
O teto daquela casa, o céu cheio de estrelas daquela noite, o mundo...sentia tudo desabar em sua cabeça. Agora a amiga estava lá, e o celular dele ligado novamente.
E não sabendo da conversa que se dera em sua ausência continuou:
"-Estamos aqui comendo um cachorro quente, vem pra cá."
Com todas as forças que ainda lhe restavam, encheu os pulmões de ar e indagou:
"-Mas vocês estão no cachorro quente? Foram a pé? Você está com sua irmã?"
"-Sim...estou com a mana, vim no curso com ela. Estamos a pé, quer dizer, agora estamos com o Mauro."
"-Mas ele não ia trabalhar até meia noite?"
"-Sim, mas ele conseguiu sair.....nós duas perdemos o ônibus e resolvemos ligar pra ele e ele veio nos buscar, vem pra cá!"
"-Já vou..."
Mentirosa.
Ela simplesmente não conseguia acreditar em tudo o que estava acontecendo, em tudo o que estava ouvindo da boca da tão importante amiga. Ela estava mentindo, jamais esperou por isso.
Começou a andar para lá e para cá na sala, sentia um misto de sentimentos.
Mágoa por ser enganada.
Incompreensão pelas mentiras.
Ódio por ter sido enganada por uma falsa amizade...
As crianças a olhavam sem compreender nada, haviam escutado as ligações mas não tinham como entender o que estava acontecendo, não sabiam das mentiras da mãe e começavam a ficar nervosas também pela caminhada incessante que ela fazia na sala..de um lado a outro, de um lado a outro. Começaram a fazer perguntas.
Com a cabeça latejando ela decidiu "não posso ficar aqui"
Pegou as chaves da moto, o capacete e, após trocar duas ou três frases meio sem nexo com a menina que estava cuidando dos pequenos, saiu.
Saiu sem rumo..tudo perdera o sentido.
Mas estava com medo, acima de tudo predominava o medo. O medo de si mesma pois os acontecimentos despertaram um sentimento perigoso em uma pessoa tão compreesiva, tão doce, tão apaziguadora..... A Raiva.
Podia sentir o sentimento correndo por suas veias, pelo corpo todo..irrigando o cérebro.
Perigo
Passou na frente da lancheria e os avistou sentados; Três réus, três cúmplices...três facas bem cravadas em seu peito.
Dor
Em um último flash de consciência deu partida na moto.
Se ficasse os estragos iriam ser inenarráveis.
Estacionou bem longe para não correr o risco de perder a cabeça. Estava em outra rua, outro bairro; Mas na verdade gostaria de estar em outro corpo, ser outra pessoa..jamais pensou em passar por tudo isso e infelizmente não havia como fugir.
Pensava. Pensava. Pensava.
Sentia não possuir mais órgãos internos, estava tudo corruído pelo grande vazio que se instalava em seu peito agora.
Indignação.
Foi neste momento que ligou novamente. A amiga atende.
"-Flor? Estamos te esperando, que demora!"
"-Me passa sua irmã."
Silêncio. A amiga sentiu a diferença no tom de voz.
"-Onde você está? Estou indo pra casa te encontrar."
Ela desligou, não aguentou mais ouvir aquela voz.
Deu-se mais 20 ou 30 minutos de sobreposições de sentimentos naquele peito tão magoado e a indignação novamente volta.
Nova ligação. O telefone nem chega a completar a primeira chamada.
"-Porquê você não me esperou?"
"-Me passa tua irmã, quero falar com ela."
"-Ela ficou em casa, estou com o Mauro. Cheguei em casa e a minha filha estava com dor de dente, estamos indo com ela no plantão."
Dor de dente? A criança estava muito bem quando ela havia saído de lá.
Desligou novamente e sem pensar ligou na casa.
A irmã atende.
"-Só vou te fazer uma pergunta: Onde ela estava e com quem?"
"-Ai...por favor, não aconteceu nada....ela foi resolver umas coisas..é que eu que fiquei nervosa e acabei te ligando."
"-Onde ela estava e com quem?" Seu tom era mais gelado que o mais rigoroso dos invernos.
"-Eu não sei!" mais lágrimas "Deixa isso pra lá..por favor"
"-Ela apareceu lá de carona com o Mauro?"
"-Não. A máquina que ele estava trabalhando quebrou e ele passou lá pra me pegar e nós dois pegamos ela no caminho pro cachorro quente."
"-Não me enrola."
"-Não estou te enrolando, é verdade."
"-..Tchau."
As coisas ficavam cada vez piores. A amiga não tinha lhe dito que as duas haviam perdido o ônibus e então ligado para ele? Como agora a irmã afirmava que ele havia passado lá , pegado ela e depois é que encontraram a amiga? E como ele sabia que ela estava na saída do curso?
Muita enganação. Não sabia em quem confiar.
Não queria mais saber de nada, de mais algumas possíveis versões que seriam por eles inventadas para ocultar a verdade, os fatos.
Ligou sua moto, a única companheira que havia lhe restado, e se foi pela noite.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

O Convite

Estou muito contente. Em um belo dia da semana que acaba de passar,entro no meu orkut com a mesma e antiga esperança de algum recado que realmente faça alguma diferença.
Realmente, nesta [e acredito que única] vez havia sim!! o.O
Um convite!!!Sim, eu...sendo convidada..
A partir da semana que vem terei mais um cantinho para escrever (ou tentar pelo menos) sobre as loucuras, idéias e soluções pra vida que passam aqui pela cachola.
Sim, também acho minha amiga muito mas muito corajosa por ter me convidado..hehe.
Um viva todo especial para o novo Blog "Calcinha Listrada" e um upa bem forte para sua idealizadora Samanta.

Criação do Dia




Um papel, um lápis e a imaginação..
junte isso a uma tarde solitária e ociosa.
eis aí o resultado.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Ponto de Vista

Talvez a (tão disputada) "última bolacha" não seja assim tão importante para quem já comeu o resto do pacote.

Mais uma vez...

Chega a ser irônico e contestável o modo como me comporto com você.Pelo simples fato de você ser você e eu não ter a mínima idéia de como lidar com isso.
Aqui dentro se instala uma intensa relação de Amor e Ódio que não posso (e o fato de admitir isso me deixa ainda mais perto da total e mais pura loucura) controlar.
Jogo os meus dardos cheios de veneno sobre cada passo seu para sentir-me mais digna de auto-piedade;
Enveneno meu próprio ser.Minha alma chora.
E eu a odeio por isso.
Consegue perceber?O mal que você me faz fazer a mim mesmo?
O juiz bate seu martelo: "Culpado!!!"
É tão reconfortante colocar a culpa em você.Acreditar que os erros são seus,que as suas atitudes são precipitadas e totalmente fora de padrão.
Dói demais, sangra aqui dentro cada vez que esta minha estranha fantasia acaba, não é um conto de fadas,portanto desmembra-se sem cerimonias do Final Feliz; Quem te coloca no lugar do príncipe, mocinho e herói desbravador invencível é minha própria mente em total alucinação, a criadora dos efeitos especiais e das músicas lindas que tocam ao meus olhos verem teu ser.
O herói mais que imperfeito.

Alguém te perguntou qual posto na história desejas ocupar? E se da história desejas participar?
Não.
Você não deveria ser o "cara do papel principal"; o diretor enlouqueceu com certeza, se encontra em profundo estágio de piração total...então aproveita! Você não pediu por isso, mas sabes bem como tirar proveito de uma situação.

Oh não,de novo não..estou a apontar mais um dos teus defeitos , quem sabe até por mim imaginados [não duvido disso]. É tão inaceitável essa idéia de culpa total e exclusivamente minha..sou a vítima,esse é o roteiro original.
Eu te odeio, te odeio por fazer-me me odiar.
E eu te amo além e acima de tudo.
Não sou capaz de modificar esta parte piegas do romance. Romance? É uma ficção,com certeza.
Aguardo ansiosamente o próximo capítulo.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Ensinamento

"Se eu pudesse deixar algum presente a você,
deixaria aceso o sentimento de amor à vida dos seres humanos.
A consciência de aprender tudo o que nos foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos, como sinais
para que não mais se repetissem.
A capacidade de escolher novos rumos.
Deixaria para você, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável:
alem do pão, o trabalho e a ação.
E, quando tudo mais faltasse, para você eu deixaria, se pudesse, um segredo.
O de buscar no interior de si mesmo a resposta para encontrar a saída."
Mahatma Ghandi

...Simplesmente perfeito,quem dera se fosse tão fácil aprender quanto escrever sobre o aprendizado...

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Ausência

Real, especifica e definitivamente não sinto mais tua falta.
Difícil foi e muito.Muitas foram as horas em que trancada em meu quarto deixei as lágrimas correrem enquanto o coração sangrava dentro do peito.Muitos foram os momentos: "não conseguirei aguentar sem você"..muitos mesmo.Até caminhar pela rua se tornou estranho,uma louca sempre de "mãos nos bolsos"...ah..se os outros soubessem o quanto elas eram acostumadas a estar sempre no meio das suas,tão quentinhas e aconchegadas...
As festas,os bailes..nada tinha cor,nada tinha ritmo,nem embalo somente um gosto amargo de saudade.E lá vinham as vorazes lágrimas novamente para marcar a noite fria.
Os amigos?Sim, foram simplesmente essenciais, apesar de estarem com as mãos atadas,como se cura um coração ferido?..muitos conselhos,abraços e gestos de carinho foram anestésicos mas não a cura.
Essa faz questão de esconder-se.
E eu, a achei?
Acredito que ela nem exista de verdade, nos apegamos à ilusão de sua existência pela esperança de que um dia não sofreremos mais por determinada pessoa.Não existe a cura de um amor,pois o mesmo não é doença [ou não deveria em sua primeira essência ser],o que pode existir é o esquecimento daquilo que causa dor.
Pois a cura sara o enfermo por completo, e hoje mesmo estando minha ferida fechada e sem dor..sua cicatriz está ali...e sempre estará.
Sempre quando tocar nela vou lembrar como a consegui e o quanto valeu a pena;
"Prefiro um coração velho, gasto e cheio de cicatrizes à um novo que nunca experimentou o amor."

sexta-feira, 11 de abril de 2008

A hora da cobrança

...O tempo dirá...


Assim havia sido a despedida, e exatamente por isso que era tão estranho aquele encontro.Apesar da mente em euforia,pensamentos fora de ordem..ela se esforçava,aguçava os ouvidos..e o tempo?o que tem a dizer?


Silêncio.


Ela não havia se preparado, não percebeu os milhares de sinais antes enviados.De olhos, mente e coração bem fechados ela se encontrava agora em choque ao olhar o ,antes , tão familiar rosto.As mesmas expressões,o mesmo modo de rir,a mesma voz, os mesmos erros gramaticais que sempre a irritaram..os mesmos sentimentos??
Era exatamente neste ponto que sua massa encefálica não estava disposta a ajudar.
Sem conclusões, somente pensamentos vagos e sem nexo entre si.

Acho que a Lua está encoberta [novamente]...

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Fullmoon

Em mais uma das minhas viagens pela net , em um site que leva a outro, que por sua vez leva a outro e mais outro..eis o meu novo achado:


Este balcão é uma criação de Sotirios Papadopoulos (hehehe..parece nome inventado mas é o nome do criativo designer mesmo).O nome do movel é "Fullmoon"e estará exposto de 18 a 20 de Abril na Demosign.
Além de ser um belíssimo balcão que retrata a imagem da Lua,ele possui outra peculiaridade no mínimo interessante nos dias atuais: a ELI, que é uma espécie de tinta ecológica idealizada tmbm por Papadopoulos. Além de politicamente correta a tinta possui mais um atrativo:brilha no escuro.
Muito legal não é mesmo?
Com certeza esse eu queria ter lá em casa....e se você se interessou corra...pois foram feitas somente 24 unidades.Uma pequena dica desta blogueira "lunática" aqui...

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Conclusões....precipitadas ou não

Acho que tudo na vida são fases....e o tempo voa,não perdoa...não pára para que você organize suas idéias e siga em frente.

4 meses....

Faz este tempo que não me preocupei (e nem vontade tive) em vir ao blog.O porquê disso?Questão difícil de responder..
Falta de tempo?Não, não com certeza não foi por isto pois eu o tive; fiquei horas divagando que poderiam ter sido aproveitadas aqui..
Falta o quê então?...Pois é, eu me pergunto.
Realmente estou em uma fase nova, melhor?pior?talvez..
Diferente....ah isso sim, sem dúvida.Sentimentos tão novos,inesperados que nem posso prever as minhas reações, só sei que estou sendo sincera em cada segundo,em cada partícula,em cada sobrancelha erguida pelo espanto e em cada sonora gargalhada que ecoa.

Será que isso é a Felicidade?Será que isso é viver intensamente?

Não sei. Sinceramente? Só sei que nada sei como dizem por aí.
Mas sendo a fase nova (dessa Lua que realmente anda encoberta pelas nuvens) ela não deveria mudar velhos hábitos?velhos paradígmas e antigas convicções?
Como essa minha estranha mania de começar um projeto e não terminá-lo..é assim, como a história de desenhar, de tocar teclado, de fazer biscuit, tricô,ponto cruz.....nada concluído , nada realizado até o fim...como o blog.....
e agora que voltei a escrever?até quando?
Abandoná-los-ei novamente??
Somente o tempo irá dizer,aquele mesmo...que voa,que não perdoa e não espera minhas fases..